“Um índio chamado Manduka namorava sua Irmã.
Nunca mostrava seu rosto e nem falava para não ser identificado. Sua irmã,
tentando descobrir, passou tinta de jenipapo no rosto dele. Apesar de lavar, a
marca de tinta não saiu. Revelada a identidade, Manduka, envergonhado, subiu em
uma árvore que ia até o céu, e decidiu nunca mais voltar, levando consigo uma
cotia para não sentir-se só – daí virou Lua. As manchas escuras na Lua seriam a
tinta de jenipapo do rosto, a central, é a cotia, que aparece toda noite
comendo coco”
Lendas à parte, a origem da Lua ainda é uma questão discutível. Entretanto
a imensa semelhança de elementos químicos constituintes reforça a teoria de que
tanto a Terra quanto a Lua seriam partes de um mesmo Corpo Celeste, sendo a Lua uma porção que se desprendeu. Essa
teoria é denominada Big Splash ou Grande
Colisão, a mais aceita nos dias de hoje.
Situada a
384.405km da Terra, a Lua é o seu único satélite natural,
e considerada, proporcionalmente, o maior existente no nosso Sistema Solar. Ela é o segundo astro
mais brilhante no nosso céu, depois do Sol,
e iluminado por este, por não apresentar luz própria. Foi visitada pela
primeira vez em 1959, pela sonda soviética Luna 2, e é o único corpo
extraterrestre visitado pelo homem.
Há mais ou
menos 4,6 bilhões de anos, ainda no inicio da formação da Terra, um corpo do tamanho de Marte,
chamado Theia, chocou-se contra o nosso planeta. Por meio dessa colisão,
uma parte do núcleo terrestre desprendeu-se e uma nuvem de poeira se formou
sobre o planeta, como um anel similar ao do planeta Saturno. Essa porção perdida se condensou formando a Lua, e foi capturada pelo campo
gravitacional da Terra, mantendo sua
órbita até hoje.
A parte que
se soltou, ou seja, a Lua, seria a
região referente à formação do Oceano
Pacífico. Vestígios desse choque ainda são visíveis, pois não sofreram
erosão devido à inexistência de atmosfera lunar - decorrente à baixa gravidade,
equivalente à 1/6 da gravidade da Terra.
Outras
teorias podem explicar o surgimento da Lua.
A teoria de Captura, por exemplo, afirma
que um Corpo Celeste teria se formado separadamente da Terra, mas depois capturado pelo campo gravitacional terrestre. A Lua também poderia ter se formado a
partir da mesma nuvem de massa que originou a Terra e todo o Sistema Solar
(Teoria de Condensação, Co-formação
ou Diferenciação). Outro conceito, entretanto desprovido de indícios
expressivos, diz que um mega planeta teria se fragmentado, resultando em mais
dois outros corpos desiguais, a Lua
e a Terra, e o que sobrou, o planeta
Marte.
Fontes: Know Ledge, Brasil Escola, Só Biologia, Instituto Física - UFRJ, Info Escola, You Tube
Fontes: Know Ledge, Brasil Escola, Só Biologia, Instituto Física - UFRJ, Info Escola, You Tube